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Neste artigo vou explicar 4 diretrizes que se aplicam a qualquer situação em que queira invocar, evocar ou avocar. Seja invocar um Anjo,  seja evocar Baphomet, ou avocar Lucifer.  Já agora qualquer entidade pode ser invocada, evocada e avocada, todavia isso não é aconselhável por vários motivos.  


A Primeira Diretriz é muito simples: consiste em conhecermos primeiro de tudo a natureza da entidade (ser espiritual) que vamos trabalhar.


Vamos imaginar que deseja evocar Bune,  sabemos que ele é um daemon que aparece em vários grimórios de magia de tempos passados entre eles no ars da goétia (chave menor de Salomão),  ao evocar ele e pedir para obter mais dinheiro, temos que compreender que esse dinheiro pode vir por caminhos menos ?convencionais?.


A segunda diretriz é a seguinte: tenha respeito pela natureza da entidade, ou seja, apenas peça às entidades (anjo, demônios, daemon, yazata, Jinn, deuses?), para fazer aquilo que fizer parte da sua natureza. 


Por exemplo: não vamos pedir ao nosso anjo da guarda cabalístico para matar uma pessoa, ou ao anjo/Arcanjo Gabriel para aumentar a sua fortuna.


Uma simples distinção entre anjo e daemons é essencial para escolher a entidade certa para aquilo desejamos obter. 


Terceira diretriz, estabeleça uma relação com entidades a longo prazo.  A deusa grega Afrodite é uma das divindades mais conhecidas por estabelecer relações a longo prazo benéficas. 


É importante saber que as entidades/divindades não são para usar, e no dia a seguir serem descartadas. Já vi o seguinte acontecer, alguém pedir a Lilith, que lhe traga o namorado de volta e prometem meio mundo em troca disso. Passado uns dias o namorado volta para casa, e em vez de fazer pagamento após receber o que pediu.  Diz coisas como ?foi coincidência? ?já estava para acontecer? e a divindade vinga-se da pessoa. Este é apenas um exemplo, mas que já vi acontecer em várias situações idênticas com as mais diferentes entidades. 



Como ser humano, não gosta de ser descartado após usado, imagine um ser espiritual com centenas de séculos. Ainda tem o facto que quando as coisas pioram, voltarem à mesma entidade a implorar ajuda. Ai as entidades raramente voltam ajudar.


Quarta e última diretriz: O local onde faz a operação é importante, se vai pedir uma pessoa em casamento, tem que ser sítio ideal, se quiser que ela sim. Se pedir a ela em namoro na fila do talho (açougue) tenho quase certeza que vai receber um não, como resposta. Contudo, se pedir ela num jantar romântico, ao som de violino, probabilidade de ela dizer sim, acredito suba para quase 100%.


O mesmo acontece na magia, se vai invocar um anjo tem que ser no mínimo num local limpo. Há algum tempo perguntaram-me porque um ritual para dinheiro não funcionou, tentei perceber o que a pessoa tinha feito errado para não ter se realizado.


A resposta era simples: a pessoa fez ritual na casa de banho. Por isso é importante saber o local ideal para que tipo de entidade trabalhamos. Evite sempre os seguintes locais: casas de banho e cemitérios, a menos que peça no ritual de forma específica esse local para realizar magia. 


Diretriz Bónus: Cuide das divindades e as divindades vão cuidar de si!



Um abraço forte

Seigrefrid Willims Ph.D


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